Brasil
Paulo Câmara fala em ‘sobrevivência política’ e mira 2026: ‘Me peçam tudo, menos o suicídio’
Deputado diz que partido hoje não lhe dá condições de disputa, critica falta de rumo do ninho tucano e elogia tratamento recebido por Jerônimo, apesar de manter cobranças
O deputado estadual Paulo Câmara (PSDB) confirmou que será pré-candidato à reeleição em 2026, mas deixou claro que sua permanência no partido depende de condições reais de competitividade. Em entrevista à CBN Salvador, o tradicional tucano afirmou que a legenda vive um processo de esvaziamento, nacional e estadual, e não oferece hoje estrutura mínima para garantir seu projeto eleitoral.
“Paulo Câmara agora vai sobreviver. Qual partido que dará condição de disputar uma eleição justa? Estou dentro”, disse, ao negar que aceitará entrar em uma chapa em que avalia não ter chances reais contra colegas mais estruturados, a exemplo de Tiago Correia e Jordávio Ramos.
Câmara defendeu que o PSDB precisa se reinventar, mudar nome, número e direção, e comparou o atual momento do partido com uma fase terminal. “O PSDB está esfarelando, está acabando”, refletiu, ao lembrar que a sigla chegou a ter 54 deputados federais em 2014 e elegeu apenas 13 em 2022; na Bahia, caiu de cerca de 30 prefeituras para nove.
O parlamentar citou o presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz, e o deputado federal Adolfo Viana como lideranças tucanas relevantes no estado, mas cobrou decisão estratégica urgente e defendeu um “instinto de sobrevivência” para manter o que ainda resta do grupo. Ele afirmou que aguarda movimentos de Bruno Reis e ACM Neto, mas admitiu que o caminho da oposição não está pavimentado: “Nossa situação não é confortável. É preservar o que tem e fazer do limão uma limonada”.
Apesar do histórico de críticas ao PT, Câmara fez questão de separar política e relação pessoal ao falar do governador: “Paulo Câmara sempre foi crítico ácido do PT. Mas Jerônimo e Adolpho Loyola têm tratamento de primeira qualidade comigo”.
O tucano, no entanto, mantém cobranças — especialmente em áreas sensíveis como regulação de saúde e segurança pública, temas que diz abordar “desde 2018”.
Sobre 2026, avaliou que o desfecho dependerá da capacidade do governo de transformar promessas em ordens de serviço: “O que está prometido aí, o que está se falando aí para os prefeitos, se 30% for executado, se tiver ordem de serviço, será uma eleição com tendência de vitória do governo do Estado. Se não der, automaticamente o cenário muda”, ponderou.
No horizonte pessoal, Câmara reitera que ainda conversa com lideranças, mas é direto ao projetar sua estratégia: evitar riscos desnecessários. “Se eu não tiver condição de disputar, eu não fico. Me peçam tudo, menos o suicídio”, avisou.
Paulo Câmara assumiu a vaga na Alba em dezembro de 2024, após a eleição do titular Pablo Roberto como vice-prefeito de Feira de Santana. Em 2022, ele obteve 53.680 e ficou na primeira suplência do PSDB.
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